quinta-feira, 5 de maio de 2016

INVENTORES DE QUIMERAS


Como podem Poetas escrever
Absurdo quimérico amor...?
De sua pena deixam escorrer
A linguagem do amor.
Ou será que é de dor?
E num pulsar latejante
Seus versos desfiguram
A realidade causticante.

    São Poetas de almas impuras,
Chafurdados em vícios;
Que expressam sua loucura...
Nem percebem que é por isso
Que a Mãe Terra chora,
Banhada de sangue implora
Pelo o humano Amor.

    Ela aborta suas feras:
Humanos, profanos,
Santos diabinhos!
Inventores de quimeras...

Valda Fogaça









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